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Muamar Kadafi resiste às pressões para negociar e mantém a brutal repressão contra seus opositores na Líbia.
Veja aqui no Radar Global como as autoridades líbias se posicionam:
Embaixadores (em países)
Austrália, Bangldesh, China, França, Índia, Jordânia, Indonésia e Portugal – missões renunciaram.
Áustria, Egito, Malásia - Embaixadores não renunciaram, mas repudiaram a violência.
EUA – Atividades da embaixada foram suspensas. O embaixador líbio em Washington havia criticado Kadafi, mas não renunciou.
Peru – Governo cortou os laços diplomáticos com a Líbia.
Brasil - embaixador disse estar ao lado do coronel Kadafi
Embaixadores (em órgãos internacionais)
ONU – O embaixador deplorou as ações de Kadafi, mas disse que se mantém no cargo. O resto da missão renunciou e disse que agora “representa o povo”.
Conselho de Direitos Humanos na ONU e UNESCO – missões renunciaram
Liga Árabe – Missão não renunciou, mas passou a representar “o povo da Líbia”, e não mais o governo.
Na Líbia
Procurador-geral, Abdul-Rahman al-Abbar; o ministro do Interior, Abdel Fattah Younes al-Abidi; Youssef Sawani, assessor do filho de Kadafi; e Nuri al-Mismari, chefe de cerimonial de Kadafi – renunciaram.
Entre os militares, pelo menos dois coronéis e dois capitães desertaram e se recusaram a atacar a população.
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